terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Mandalas

 

Mandalas são diagramas com figuras concêntricas que auxiliam na meditação.

As Mandalas que estão neste blog tem uma simetria que ajuda a Despertar a Consciência e a Evolução Espiritual, e tem símbolos e cores que fazem você entrar em contato com energias do universo que irão ajudar mais ainda no despertar de sua consciência.

 

Como usar as Mandalas

A mandala funciona como uma chave para seu inconsciente, trazendo seu conteúdo reprimido e consequentemente fazendo você despertar.

O processo da iluminação é o autoconhecimento. O que não sabemos sobre nós mesmos está no nosso inconsciente, pois não temos consciência. A tomada de consciência é tirar do nosso inconsciente o que não sabemos sobre nós mesmos. 

Para utilizar nossas mandalas e despertar sua consciência, você pode: primeiro, simplesmente olhar para a mandala. Você pode imprimir ou deixa-la na tela do seu computador e ficar olhando (é melhor no computador, pois é mais nítido). 

Enquanto você fala no telefone, conversa no MSN, no ICQ, seca o cabelo ou faz outra coisa, você deixa a mandala visível. Por mais que você não preste atenção ou esteja com sua atenção direcionada para outra coisa, a mandala estará funcionado como uma chave (sempre quando ela estiver no seu campo visual). 

A segunda forma de utilizar a mandala é uma maneira mais forte de despertar a consciência: é a meditação com a mandala, é você olhar para a mandala e não pensar em nada; apenas olhar para ela e/ou se concentrar nela. É um exercício muito bom.

Terceira: uma maneira também mais forte, é você praticar algum mantra ou oração e ao mesmo tempo olhar para a mandala.

Os mantras mais indicados são: OM MANI PADME HUM, OM TARE TUTTARE TURE SOHA e OM BEMA TARE SENDARA HRI SARVA LOKA WASHUM KURU HO.

Veja aqui algumas orientações e dicas para as práticas:

1 - Em todas estas três praticas com mandala é importante que a parte central dela fique visível.

2 - Após usar muito a mesma mandala é bom você usar outra. 

3 - Salve as mandalas para que você as tenha sempre à mão. 

 

Sugestões para uso de Mandalas no Cotidiano

Sugestão 1 - Para que você veja sempre sua mandala e ela possa despertar sua consciência, você pode imprimi-la e fazer dela um quadro. Você pode colocar este quadro em algum lugar do seu quarto. Ai, vira e mexe você olha, mesmo sem querer para a sua mandala. 

Passado um tempo, você pode imprimir outras mandalas e ir trocando a gosto a tela do seu quadro de mandala. 

Sugestão 2 - Se você é estudante, você pode imprimir uma mandala e colocá-la na capa do seu caderno ou livro. Assim você a olha e os outros também. 

As vezes tem aquela coisa de ficar admirando e vendo os detalhes das capas dos cadernos e isso vai ser bom. 

Sugestão 3 - Você pode assistir TV e ao mesmo tempo deixar uma mandala em seu campo visual. Minha sugestão é que você assista sempre TV com mandala.

Se você tem um filho que adora assistir TV, faça isso com ele; acostume-o a assistir TV com mandala. Ajude na iluminação de seu filho, quanto mais luz ele tem, mais capaz de ser feliz ele será e mais contato com Deus ele terá. Além do que, ele olhando para a mandala enquanto assiste TV, vai proporcionando bem estar nele e vai limpando-o de energias ruins. 

Sugestão 4 - Você pode deixar a figura de fundo da área de trabalho do seu computador com mandala. Sempre quando estiver olhando para esta área, estará olhando para mandala.

Para colocar a mandala na sua área de trabalho, salve a mandala que você quer usar para plano de fundo, vá para a área de trabalho do seu computador. Lá você clica com o botão direito, vai em propriedades e depois em área de trabalho. Na área de trabalho você usa a posição lado a lado (pois só assim a mandala tem muito mais efeito). Você clica em " procurar", e vai para onde você salvou a mandala, clica nela e depois é só dar ok...

Sugestão 5 - Você pode deixar a proteção de tela do seu computador com Mandalas. Crie uma pasta dentro do seu computador e coloque lá apenas figuras de mandalas. Vá para a área de trabalho do seu computador. Lá você clica com o botão direito, vai em propriedades e depois em proteção de tela. Na Proteção de tela você clica em configuração. Em configuração vai ter um ítem para você chamar uma "pasta" (Usar as Imagens nesta pasta:). Você clica em "procurar", e vai para pasta onde você salvou as mandalas, depois é só dar ok...  

Sugestão 6 - Jogue joguinhos enquanto deixa mandalas em seu campo visual.  Deixando o plano de fundo da área de trabalho seu computador com mandalas

Mandalas e seus significados

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Atualmente, bem-estar e qualidade de vida são objetos de grande desejo de todo ser humano. E quanto mais “natural” o processo de aquisição dessa estrutura, melhor. Uma das maneiras de alcançar essa paz interior é por meio das mandalas.
A mandala nada mais é do que um campo de força, no qual as formas, a estrutura numérica e as cores possuem poderes vibracionais atuantes. “Quando fazemos contato visual com uma mandala, nossa energia se altera e essa modificação é sempre muito positiva”, explica Celina Fioravanti no livro “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados”.
Todas as mandalas possuem os seguintes elementos: a forma circular; o ponto central; e a repetição ou simetria das formas que constituem o desenho. De acordo com Celina, cada parte da mandala possui um simbolismo:
-O espaço interior, onde são desenvolvidas as formas, é sagrado, enquanto aquilo que está fora desse espaço é profano;
-O ponto central representa uma existência superior, a fonte de toda a criação;
-O desenho da mandala tem quase sempre uma estrutura geométrica que divide o espaço em porções simétricas. A emanação das figuras geométricas e do número de divisões do espaço determinam a chamada “vibração da mandala”.
-O simbolismo das cores e seu poder vibratório.
Os números na mandala
A base da mandala é definida pela divisão do espaço circular. Por exemplo, se há apenas um elemento principal dentro do espaço circular, essa mandala tem base um.
-Base um: simboliza o princípio; são fortes e estão diretamente ligadas ao conceito de Deus;
-Base dois: representa a dualidade, as polaridades opostas da energia, que se unem para gerar uma terceira força;
-Base três: representa realizações no plano da matéria a partir de motivações espirituais;
-Base quatro: está ligada ao poder e à ação objetiva;
-Base cinco: está relacionada com a leveza, a fluidez, a alegria e a alquimia; é base para as mandalas com base dez e 15;
-Base seis: é formada pela multiplicação do dois e do três, dos quais absorve um pouco os simbolismos; uma mandala com base seis quase sempre contém também o número 12;
-Base sete: extrai suas vibrações da soma dos conceitos simbólicos dos números três e quatro, que unem a elevação com a materialidade; dobro de sete, a base 14 está ligada à alquimia e à magia;
-Base oito: a sua influência é exercida no plano material com muita força; a base 16, dobro de oito, gera o número espiritual mais poderoso; e
-Base nove: essa base acalma, ajuda a estudar e a aprender, facilita tudo o que é muito especializado; a base 18, dobro de nove, gera mandalas com muita força sobre o inconsciente e suas manifestações.
Celina ressalta no livro “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados” que existem mandalas com duas ou mais bases numéricas, em que os conceitos e a emanação da mandala têm duas atuações distintas. “Uma mandala com duas vibrações é mais fraca que uma mandala com apenas uma emanação vibracional”, diz.

 

A geometria na mandala


Na maior parte das vezes, são as formas geométricas da mandala que criam as vibrações numéricas.
-Círculo: indica a área de atuação de Deus, a abrangência de seu poder, é o símbolo do céu;
-Triângulo: representa o homem em sua busca espiritual;
-Quadrado: simboliza a matéria, o mundo das ações e realizações físicas, num plano de existência puramente terrestre;
-Pentágono e pentagrama: como pentágono, lembra o quinto elemento, o éter. Como pentagrama ou estrela de cinco pontas, emana vibrações de liberdade de ação e de pensamento; e
-Hexágono e estrela de seis pontas: o hexágono indica o campo de atuação da busca espiritual. A estrela de seis pontas ou estrela de Davi representa a fé aplicada à vida material e a fé transformada numa ligação real com Deus.

As cores na mandala

As cores nas mandalas têm uma função altamente estimulante e terapêutica:

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-Vermelho: afasta a depressão, tira o desânimo e traz poder no plano material;
-Amarelo: cor da inteligência, do estudo e da criatividade;
-Azul: traz paz, harmonia e serenidade;
-Laranja: cor da reconstrução, da correção e da melhora;
-Verde: melhora qualquer estado físico negativo e cura o corpo, da mesma maneira, cura a alma quando está abatida; e
-Lilás: evita que as energias indesejadas se instalem.

Como usar as mandalas

De acordo com estudos, existem muitas maneiras de aproveitar a energia emanada pelas mandalas. “Olhar para as mandalas é a primeira maneira de receber suas emanações positivas. Ao olhar uma mandala, sua estrutura começa a agir em nosso interior e gera modificações energéticas para as quais ela está programada”, explica a autora do livro “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados”.
O primeiro cuidado é escolher a mandala certa para olhar. “Prepare um lugar calmo e isolado. Pode haver música, incenso, velas… O essencial é poder estar ali em paz e sem ser interrompido”, ressalta. Coloque o desenho na sua frente e feche os olhos. Faça respirações profundas. Quando estiver mais concentrado, abra os olhos e olhe diretamente para a mandala. Procure deixar sua mente livre de preocupações.
“Permaneça olhando quanto tempo quiser. Se ficar cinco minutos, irá se sentir bem e em harmonia. Se ficar 15 minutos, irá restaurar sua energia interior e exterior. Se ficar 30 minutos, bem concentrado no desenho, provavelmente acabará meditando com a ajuda da mandala”, finaliza Celina Fioravanti.
Bibliografia - “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados”, de Celina Fioravanti, com desenhos de Vagner Vargas, da Editora Pensamento.

 

Significado esotérico dos símbolos nas Mandalas

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Ao analisar algumas Mandalas Artesanais, é possível verificar a presença de muitos símbolos conhecidos e que juntos criam uma vibração própria, mas que, individualmente estão inseridos em uma simboligia universal muito utilizadas:

A seguir, a simbologia esotérica de algumas formas:

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Círculo

Arquétipo da totalidade e da eternidade. Representa a perfeição divina e perpetuidade de Deus. O círculo ou disco é emblema de tipo solar. Junto à roda e à esfera, simboliza também o dinamismo psíquico, o mundo manifestado, a unidade interna da matéria, tudo que é preciso e regular; a harmonia universal. Simples: o infinito, o universo, a totalidade; com ponto no cento: a primeira manifestação do princípio criativo divino; dividido (por uma reta horizontal): a primeira divisão do Princípio Divino em duas polaridades opostas e complementares (masculina e feminina); com cruz no interior: o momento da criação, quando o princípio masculino impregna o feminino; com triângulo no interior: o princípio espiritual ou ternário dentro da totalidade; com quadrado no interior: o princípio material ou quaternário dentro da totalidade.

Coração

Um dos mais importantes e universais símbolos esotéricos. Verdadeira sede da inteligência, já que a ele corresponde o cálido e luminoso Sol (ao cérebro corresponde a luz fria e refletida da Lua). Por outro lado, a importância do amor, na mística, reside no fato de que ele se expressa por meio do coração. Amar é acionar a força de um centro (o coração), o qual estimula e impulsiona os outros centros. Dessa forma, o coração é o símbolo magno do amor, iluminação espiritual e felicidade.

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Cruz

Em todas as culturas, seu significado arquetípico é o da união dos opostos: o eixo vertical (masculino) e o eixo horizontal (feminino). No cristianismo, é o emblema máximo. Para a teosofia, traz a idéia do homem regenerado, aquele que conseguiu integrar harmoniosamente suas duas partes e que, “crucificado” como mortal, renasce como imortal. Na simbologia rosa-cruz, evoca os quaro reinos da natureza. Como símbolo da “Árvore da Vida”, representa o “eixo do mundo”: a ponte ou escada através da qual a alma pode chegar a Deus.

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Espiral

Um dos mais importantes símbolos universais, a espiral representa o arquétipo do cosmos, e simboliza o processo evolutivo do universo. No sistema hieroglífico egípcio, a espiral denota as formas cósmicas em movimento, ou a relação entre a unidade e a multiplicidade, entre o centro e o círculo.

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Pentagrama

imagem extraída do site Teoria da Conspiração.

Símbolo de Vênus, rege o feminino. (Observando o céu e anotando a posição da “Estrela Matutina” durante 8 anos, o traçado do chamado “período sinódico” de Vênus forma um Pentagrama [período sinódico é o tempo que um planeta leva para retornar a uma mesma posição em relação ao sol por um observador na Terra – observe o desenho ao lado]).

Também é símbolo do microcosmo, revelando a sua analogia e identidade com o universo ou macrocosmo. Suas cinco pontas representam: a superior, a cabeça, as laterais, os dois braços; as inferiores, as duas pernas. Esta é uma postura que procura refletir, em termos de estado de consciência, um equilíbrio ativo e a capacidade de compreensão que deve possuir cada homem para transformar a si mesmo num centro irradiante de vida “como uma estrela no firmamento”. Esta figura geométrica pentagonal representa também um cânone estético arquetipal denominado “divina proporção”. Como fonte de luz e inspiração celestial, a estrela de cinco pontas é considerada, esotericamente, emblema do princípio inspirador do bem, do verdadeiro e do belo, tanto no mundo como no homem.

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Flor

Em muitas escolas esotéricas a flor simboliza a fugacidade das coisas, a beleza e a primavera. No Oriente, pela sua forma mais comum, a flor representa também os “centros energéticos espirituais”, os chacras. O conceito da “flor de ouro”, na mística chinesa, é um símbolo transcendental taoísta que alude à vitória espiritual.

Labirinto

O centro do labirinto representa a consciência superior, a realidade absoluta, a imortalidade, a divindade; os caminhos tortuosos que vedam quase completamente o seu acesso simbolizam as provas e dificuldades pelas quais deve passar todo aquele que pretende chegar até o “centro de si mesmo”, ou seja, a consciência superior. O simbolismo do labirinto está ligado ao simbolismo da espiral. Nesse sentido, o centro, ou ponto inicial interno da espiral, representa o princípio único, imóvel. As curvas da espiral simbolizam o universo manifestado em constante movimento.

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Hexagrama

Símbolo universal do espírito. Esotericamente, a aparição de uma estrela simboliza o aparecimento de uma possibilidade de realização espiritual.

Números

O número de ordem pelo qual o mundo existe. O número implica forma, som e vibração, e subjaz na raiz do universo manifestado. Junto com as proporções harmônicas, dirige as primeiras diferenciações da substância homogênea em elementos heterogêneos e põe limite à mão formativa da natureza. Os números representam “idéias-forças”, cada um com forma, sentido, individualidade e caráter próprios, e a numerologia (ciência dos números) contém a chave de todo o sistema esotérico. Esta chave é aplicável a todo o universo, tanto às hierarquias criadoras como ao homem e ao mundo.

O significado simbólico dos números está ligado à seqüência numérica:

Zero – a eternidade, o “não ser”; oposto e reflexo da unidade, representa tudo que existe em estado latente e potencial.

Um – o princípio ativo, o Sol ou a primeira manifestação da energia criadora. Representa também a unidade espiritual.

Dois – o pólo feminino (a Divina Mãe) em contraste com o número um (o Divino Pai).

Três – a síntese espiritual, representando a tríade divina no processo de sua manifestação.

Quatro – símbolo da terra, da situação humana, dos quatro elementos da natureza, das quatro estações do ano e dos quatro pontos cardeais.

Cinco – o número do homem, o quinto elemento agindo sobre os quatro elementos da matéria.

Seis – o equilíbrio, a união do espírito e da matéria; a união dos triângulos positivo e negativo, formando a estrela de seis pontas.

Sete – o número da ordem perfeita, resultado da união do ternário (espiritual) e do quaternário (material).

Oito – símbolo do Logos ou do poder criativo universal e do equilíbrio dinâmico entre as duas forças opostas (masculina e feminina).

Nove – o número simbólico da humanidade e o número-raiz do presente estado de evolução humana.

Dez – o retorno à unidade e, ao mesmo tempo, a união final e o recomeço. É a totalidade do universo.

Onze – símbolo da transição, de excesso e de perigo.

Doze – símbolo da ordem cósmica e da salvação.

Treze – morte e renascimento, mudança e retomada após o final.

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Om

Sílaba sânscrita, hinduísta, de invocação, afirmação e bênção solene. É composta de três letras: a-u-m, que simbolizam os três vedas principais e os três níveis de consciência, de acordo com a concepção hindu. É também símbolo monossilábico da Trimurti (a tríade hinduísta, composta de Brahma, Shiva e Vishnu). O om é considerado o mais importante de todos os mantras (palavras ou sons que contêm

poder mágico ou espiritual), e seu valor está contido tanto na própria idéia que representa como no seu poder fonético ou vibracional.

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Ouroboros

Importantíssimo símbolo esotérico, cuja origem se perde no tempo, e que é representado por uma serpente que morde a própria cauda, significando que “todo começo contém em si o fim, e todo fim contém em si o começo”. No seu sentido mais geral, o ouroboros é símbolo do tempo e da continuidade da vida. Pela sua forma circular, representa também o movimento perpétuo e de trajetória circular ou curva que caracteriza toda manifestação no universo. É emblema ainda do caráter cíclico de toda manifestação.

Pirâmide

O estudioso Cirlot informa que existe uma aparente contradição no simbolismo da pirâmide. Em primeiro lugar, nas culturas megalíticas e no primitivo folclore europeu, a pirâmide simboliza a terra em seu aspecto maternal. As próprias modernas árvores de Natal, herdeiras de uma antiqüíssima tradição, expressam, com sua forma piramidal, a dupla idéia de morte e imortalidade (ambas associadas ao conceito da Grande Mãe, a Terra). Por outro lado, a pirâmide de pedra, arquitetada com uma regular exata forma geométrica, corresponde ao elemento fogo, masculino, em todas as culturas antigas do Oriente. A interpretação mais completa a respeito do simbolismo da pirâmide foi dada por um outro estudioso, Marc Saunier. Ele sugeriu que a pirâmide é uma síntese de diferentes formas, cada uma delas com uma significação própria. A base da pirâmide é quadrada e representa a Terra (os quatro elementos da natureza). O ápice é “o ponto final” e o “ponto inicial” de todas as coisas, o “centro místico”, a divindade. Estabelecendo a ligação entre a base e o ápice, estão as faces triangulares da pirâmide, simbolizando o fogo como revelação divina e como princípio da criação. Conseqüentemente, a pirâmide é interpretada como um símbolo que expressa a totalidade do trabalho em seus três aspectos essenciais.

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Quadrado

Símbolo da matéria e da passividade. Seus lados representam os elementos da natureza (água, fogo, terra e ar) ou os quatro pilares da sabedoria humana (ciência, religião, filosofia e arte).

Roda

Símbolo universal, complexo, e de origem tão antiga quanto o próprio homem. Seu sentido mais arquetipal está relacionado com os fenômenos das forças cósmicas em movimento. O símbolo taoísta chinês do Yin-Yang está relacionado com o significado da roda e a doutrina do Tao exprime que “o sábio perfeito é aquele que alcançou o ponto central da roda e permanece assim unido ao centro invariável”.

Roda da Vida

Um dos mais freqüentes símbolos do budismo tibetano, onde é usado em pinturas e em diagramas desenhados ou gravados. Representa a série de nascimentos, mortes e renascimentos do homem, mostrando, no círculo exterior, as fases da vida humana, causas do renascimento (lei do carma).

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Rosa

Possivelmente a mais importante das flores simbólicas para o homem ocidental. Exprime o desenvolvimento do espírito, e está identificada com todas as expressões que denotam tal significado. A rosa está associada à idéia de regeneração, fecundidade e pureza.

Selo de Salomão

Duplo triângulo eqüilátero entrelaçado, ou então a estrela de seis pontas. Este símbolo é freqüentemente representado com um triângulo de cor branca e outro de cor negra.

Trata-se de um diagrama de profunda significação oculta, simbolizando, entre outras coisas, a união do espírito com a matéria.

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Sol

Ponto focal de nosso sistema planetário, o Sol é símbolo material-espiritual por excelência da divindade. Sua luz pode ser considerada como a manifestação visível do Deus criador, sustentador e conservador de todas as formas de vida. O Sol é também emblema do Ser Real Interno de cada homem, da vitalidade, da vontade e dos sentimentos nobres como a lealdade.

Traço

Um dos símbolos gráficos básicos. Vertical: o princípio ativo (masculino) ou dinâmico; horizontal: o princípio passivo (feminino) ou estático.

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Triângulo

Esta figura geométrica tem importante valor simbólico em muitas religiões e escolas esotéricas, representando a Trindade divina: a harmonia, a perfeição e a sabedoria. Eqüilátero: as tríades divinas ou o perfeito equilíbrio entre os três aspectos da Divindade; isósceles positivo (ápice para cima): o ternário evolutivo ou anseio do espírito em se libertar da matéria; isósceles negativo (ápice para baixo): o ternário involutivo ou o princípio espiritual que penetra e vivifica a matéria.

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Yin-Yang

Símbolo chinês da distribuição dual das forças universais, compreendendo o princípio ativo ou masculino (Yang) e o feminino ou passivo (Yin). Este símbolo tem a forma de um círculo dividido por uma linha sigmóide, e as duas partes assim formadas possuem, quando observadas, uma tendência dinâmica, o que não seria possível se o círculo fosse dividido por uma linha reta (diâmetro). Na representação gráfica desse símbolo, a metade clara representa o Yang, e a escura, o Yin. Contudo, a primeira apresenta em seu interior um ponto negro, e a segunda, um ponto branco, significando que ambas possuem, em si mesmas, o germe do princípio contrário.

 Mandala AmplitudeMandala AmarelaMandala Búdica Mandala da Bondade Mandala da Consciência Mandala da Igualdade Mandala Desabrochar Mandala Despertar Mandala Estrelada Mandala Estrelas da Cruz Mandala Evolutiva Mandala Nirvana Mandala Oracional Mandala Purificadora Mandala Sideral Mandala Vajrayana Mandala Baile de Outono (Silfides no Outono)

As Mandalas de Força dos Orixás

Por Rubens Saraceni

As mandalas são símbolos sagrados riscados no solo ou em objetos e visam criar todo um pólo magnético, cuja vibração afiniza-se imediatamente com o símbolo identificador de uma divindade, de um campo eletromagnético ou de um ponto de forças.

Toda divindade possui seu símbolo identificador que a distingue de todas as outras, porque seu mistério vibra numa faixa ou nível só seu que constitui seu campo de ação e atuação.

Muitos símbolos são parecidos, mas pequenos sinais criam diferenciações que são fundamentais, ainda que escapem à nossa percepção humana. Aos estudiosos da simbologia, um signo dentro de um símbolo maior pode significar muito e alterar toda a sua leitura e interpretação.

Saibam que na raiz de toda mandala, símbolo ou signo, está o magnetismo que está dando sustentação a eles.

Um átomo tem um magnetismo e cada um tem um só seu, que dá sustentação à sua estrutura atômica e o torna diferente de todos os outros átomos da tabela periódica. E o mesmo ocorre com um planeta ou estrela, pois não existe dois com o mesmo magnetismo.

Dentro do nosso sistema solar cada planeta que orbita em torno do sol possui seu magnetismo próprio, que o torna diferente de todos os outros.

O mesmo ocorre com os elétrons de um átomo. Cada um possui seu magnetismo, e este determina sua órbita em torno do núcleo atômico, que o mantém em contínuo movimento.

Esta forma dos átomos se repete em todo o universo e todos os planetas giram em torno de sóis ou estrelas, que são os núcleos dos macro-sistemas atômicos.

A formação “atômica” é criação divina e está fundamentada no magnetismo.

O magnetismo é a chave ou base fundamental de tudo o que existe. E se o entendermos como o recurso divino que ordenou a criação, então temos nele a chave de interpretação dos símbolos, dos signos, da cabala e das mandalas.

Os chacras do nosso corpo energético são vórtices energéticos ou pontos de emissão e captação de essências, elementos e energias, mais conhecidos como fluido universal ou “prana”.

Em sânscrito, prana significa o fluido universal que permeia tudo e é absorvido pelos seres.

Nós temos em nosso corpo energético sete vórtices ou chacras principais e muitos outros secundários, além de milhares de micro-chacras espalhados ao redor deles.

Cada um executa uma função e formam um conjunto captador e emissor de energias, que dá sustentação ao nosso espírito.

Mas se quisermos levar a bom termo nosso comentário, temos que nos centrar nos chacras fundamentais e a partir deles estabelecer um quadro de correspondências ou analogias, pois só assim poderão ter uma base sólida e científica que fundamentará as mandalas dos Orixás.

Nós temos sete chacras principais que são:

Coronário  -  Coroa - Fé - Cristalino (Oxalá)

Frontal       -  Testa - Conhecimento - Vegetal (Oxossi)

Laríngeo   -  Garganta - Ordenação - Eólico (Ogum)

Cardíaco    - Coração - Amor - Mineral (Oxum)

Umbilical   - Umbigo - Fogo - Equilibrio (Xangô)

Esplênico   - Baço - Terra - Evolução (Obaluayê)

Básico        - Kundalíneo  - Água - Geração (Iemanjá)

Saibam que estes sete chacras estão em sintonia vibratória com os chacras planetários multidimensionais, com as sete vibrações divinas, com as sete irradiações energéticas, com os sete tipos ou graus de magnetismos e com os sete Tronos de Deus, que regem nossa vida e nossa evolução.

Um comentário:

  1. Boa noite gostaria de saber se vc faz as mandalas vi uma com todos os orixás obrigada

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